quarta-feira, 4 de março de 2009

Boemia


A roseira é perfumada,

Aveludada e multicor.

As ramas verdes de esperança,

Pintam minha pele sede de cor.

As folhas escondem entre seus caules,

Mãos e juras de amor.

Sangrando meu coração,

Pinta o toque do cavaco, que chora minha dor.

Noite calma, de seresta,

Chega junto o violão.

Que ajuda conter as dores,

Desse humilde cidadão.

E me diz com jeito nobre:

-Das dores nasce a inspiração!


Marta Monaro

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