A roseira é perfumada,
Aveludada e multicor.
As ramas verdes de esperança,
Pintam minha pele sede de cor.
As folhas escondem entre seus caules,
Mãos e juras de amor.
Sangrando meu coração,
Pinta o toque do cavaco, que chora minha dor.
Noite calma, de seresta,
Chega junto o violão.
Que ajuda conter as dores,
Desse humilde cidadão.
E me diz com jeito nobre:
-Das dores nasce a inspiração!
Marta Monaro
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